O Supremo Tribunal do Malawi adiou esta segunda-feira, por tempo indefinido, o recurso de Madonna no processo de tentativa de adopção de uma segunda criança naquele país africano, Mercy James. No passado mês, a Justiça decidiu que a «rainha da pop» norte-americana não poderia adoptar a menina, de quatro anos, por não residir no país. Inconformada, a cantora entrou com um recurso contra a decisão judicial.
O pai de Chifundo, o nome verdadeiro da criança, afirmou recentemente que é capaz de a criar e não quer que a artista a adopte, de acordo com uma entrevista à CBS News, que foi transmitida no «The Early Show». A porta-voz de Madonna, Liz Rosenberg, não comentou a declaração do alegado pai biológico da menina africana, que se encontra, actualmente, num orfanato.
James Kambewa diz-se «ansioso» para conhecer a filha, já que nunca foi autorizado a vê-la. «Podia ter feito parte da sua vida no passado», garantiu o homem, que, segundo a melhor amiga da mãe da menina, Agatha Molande, conheceu Mwandida, de 15 anos, no liceu. A adolescente acabou por morrer oito dias após o parto.
James, por sua vez, nunca mais foi visto em casa da família de Mwandida e desconhecia que a sua filha, agora com quatro anos, estava perto de se tornar a próxima filha adoptiva da «rainha da pop». Segundo ele, «a família de Mwandida foi muito dura por altura da gravidez» e foram os seus próprios pais que o aconselharam «a sair da cidade, porque foi um escândalo».
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