O Supremo Tribunal dos EUA ordenou na segunda-feira que outro tribunal reconsiderasse a decisão judicial que retira a multa de 550 mil dólares contra a CBS, por ter transmitido um rápido relance dos seios de Janet Jackson, durante a Super Bowl de 2004. A ordem mandou o caso de volta para Filadélfia, para maior exame da decisão do Supremo Tribunal, que sustentou uma política do governo norte-americano, que sujeita as emissoras a multas, por colocarem no ar exclamações «impensadas» em programas de televisão ao vivo. Neste caso, o seio direito da cantora foi exposto durante uma fracção de segundo para cerca de 90 milhões de telespectadores, durante a actuação que animou o intervalo do evento desportivo mais visto nos EUA.
O tribunal tinha decidido a favor da CBS, argumentando que a Comissão Federal das Comunicações tinha agido «arbitrária e caprichosamente», até porque o canal de televisão insistiu que não tinha sido informada sobre a breve cena de nudez, pedindo desculpa e instituindo cinco segundos de atraso na maioria das suas emissões ao vivo.
Recorde que Justin Timberlake, que cantava e dançava com Janet em dueto, rasgou parte do corpete da artista, expondo um dos seus seios, que, inclusivamente, até estava, na sua maioria, tapado por um piercing no mamilo. Apesar da brevidade das imagens, legisladores e reguladores ficaram ofendidos e juraram sanções severas a transmissões «indecentes». Até hoje, não se sabe se os artistas planearam o momento ou se simplesmente aconteceu.
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