De acordo com o The Wall Street Journal, que cita fontes militares, o objectivo principal dos crackers é deitar abaixo sistemas importantes e roubar informações secretas. «As ameaças online movem-se à velocidade da luz e, literalmente, somos atacados diariamente», explicou o tenente-general William Shelton, director de informação da Força Aérea. «As nossas redes estão a ser testadas constantemente e os nossos adversários procuram explorar as nossas vulnerabilidades», continuou o responsável. Os ataques causaram, nos últimos seis meses, um prejuízo de 100 milhões de dólares, segundo dados do próprio Pentágono.
Os militares negam-se a identificar as fontes dos ataques, mas acredita-se que a maioria tenha origem na Rússia e na China, embora as autoridades daqueles países neguem qualquer envolvimento nesse tipo de actividade.
Para responder às ameaças, Washington vai criar uma entidade para coordenar a defesa dos seus computadores. A administração Obama também deve apontar, em breve, um chefe de segurança digital para a Casa Branca.
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