A fibra óptica, estendida ao cliente final, que a PT anunciou quinta-feira como salto quântico na distribuição de imagem, voz e internet (MEO), dar-lhe-á vantagem futura na sociedade multimédia, que um dia consumirá 1 gigabite (GB) por segundo, ou mais, contra os 100 megabites dos sistemas híbridos actuais, montados sobre cobre (PT e Clix) ou cabo coaxial (ZON e Cabo Visão).

Carlos Salema, presidente do Instituto de Telecomunicações e cientista premiado pela investigação das ondas rádio, vê na fibra óptica uma «rede de sonho, que começa nos 100 megas», enquanto que «os sistemas híbridos actuais pouco poderão ambicionar para além dos 100 megas».
Desenvolvida nos anos 70 pelas Corning, tecnológica norte-americana com a qual a PT assinou na semana passada um acordo de parceria exclusiva para completar a rede em Portugal, a fibra óptica está já espalhada por todo o mundo, através de projectos governamentais que ligaram continentes, por baixo do mar, com redes de fibra da espessura de um fio de cabelo, por onde passam ficheiros de dados empurrados por tecnologia laser.
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