
Numa declaração em vídeo, Jamie Cullum manifestou apoio o seu apoio à proposta, afirmando estranhar que os direitos de autor vigorem por 70 anos após a morte do autor e isso não aconteça com as gravações fonográficas.
Björn Ulvaeus sublinhou que não gostará de ver música que interpretou há anos, e que em 2010, segundo a actual directiva, cai em domínio público, ser usada em anúncios de tabaco ou álcool.
Os artistas reunidos no Maxime salientaram que o adiamento desta questão pode comprometer a aprovação futura da directiva. Em declarações à Lusa, Mariza afirmou que esta é uma questão que a faz ponderar viver fora Portugal e citou os EUA, onde esses direitos vigoram por 95 anos.
Bob Geldof manifestou a sua estranheza por “Portugal bloquear esta directiva e não querer proteger os seus artistas e aquilo que melhor tem que é a sua cultura”.
O texto da directiva defende que os direitos conexos dos artistas executantes passem a vigorar por 70 anos em vez dos actuais 50 para os fonogramas (discos, por exemplo), tal como acontece com os direitos de autor.
Em Bruxelas, o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou estar “atento” ao problema. Segundo o ministro o problema deve ser resolvido através da directiva que está a ser discutida nas instâncias europeias e que vai alterar a actual legislação relativa ao prazo de protecção do direito de autor e de certos direitos conexos.
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