
A descoberta foi feita através de um aparelho de digitalização, que permite detectar a actividade de uma zona específica do cérebro e pode ter aberto uma nova área de investigação do cérebro.
Demis Hassabis e Eleanor Maguire, autores do estudo, investigaram durante anos o papel do hipocampo, uma zona diminuta do cérebro, que permite que os seres humanos se recordem do passado e imaginem o futuro. Os cientistas usaram uma ressonância magnética funcional para medir os fluxos sanguíneos do cérebro de um voluntário, enquanto ele estava num cenário de realidade virtual.
«Surpreendentemente, apenas com a observação dos dados do cérebro (registados por um algoritmo informático criado por Hassabis), conseguimos indicar de forma exacta onde estava este voluntário, podíamos ler a sua memória espacial», explica Maguire. «Perceber como os seres humanos guardam as memórias é fundamental para ajudar a perceber o seu esquecimento como acontece na doença de Alzheimer», adiantou Hassabis.

Para Maguire, esta investigação abre uma série de possibilidades para descobrir como são codificadas as memórias pelos neurónios, observando recordações mais completas e precisas do passado e até visões do futuro.
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