Uma rede de espionagem electrónica acedeu ilegalmente a quase 1.300 computadores de 103 países, incluindo Portugal, concluiu um estudo levado a cabo por investigadores do Information Warfare Monitor (IWM), uma organização canadiana.
A rede, que operava essencialmente a partir da China, infiltrou-se, principalmente, em computadores de Ministérios dos Negócios Estrangeiros, embaixadas e de entidades ou personalidades associadas ao Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos.
O IWM, que estudou a rede ao longo de 10 meses, refere, contudo, que não conseguiu determinar se a rede era operada com conhecimento do Governo chinês.
O estudo foi desencadeado após um pedido do gabinete do Dalai Lama, que pretendia saber se os computadores de figuras de destaque da causa tibetana estavam a ser alvo de infiltrações.
O IWM determinou que ente os computadores alvo de infiltração contam-se ministérios de países como o Bangladesh, Barbados, Brunei, Butão, Filipinas, Indonésia, Irão e Letónia.
Entre os alvos incluíam-se ainda embaixadas de Portugal, Alemanha, Chipre, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Malta, Paquistão, Roménia, Tailândia e Taiwan.
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