A divulgação do Magalhães despertou a atenção para os mini-portáteis, computadores com uma memória reduzida e de pequenas dimensões, mas com crescente aceitação no mercado.
«É um segmento que está a disparar, isto pode ter uma interpretação na qual não acredito muito, que é vender mais por serem mais baratos», disse à Lusa Luís Pêgo, director gerente de uma cadeia de retalho informático.
«Neste momento de crise, estes computadores vão criando o seu próprio espaço no mercado», afirmou.
Estes computadores permitem realizar as tarefas básicas como navegar na internet, criar documentos em Word e Excel, têm geralmente memória de 1 giga, um disco rígido com cerca de 160 gigas e um processador Atom.
«Um (mini-portátil) não substitui o outro (portátil convencional), as pessoas estão a comprar os mini portáteis por serem mais baratos e apenas necessitarem de executar tarefas básicas», afirmou Luís Pêgo.
Apesar de serem computadores «distintos», os netbook vieram «influenciar as vendas dos computadores mais potentes».
«Os nossos clientes são maioritariamente jovens pela questão da portabilidade aliada à navegação na internet», referiu.
São computadores de baixo custo com um processador «mais fraco» e uma memória «reduzida», não permitem correr um software mais complexo «não sendo os computadores mais indicados para aficionados de jogos», frisou Luís.
Os mini portáteis mais baratos não trazem incorporado leitor de CD nem de DVD, tendo o cliente de adquirir este equipamento à parte, «é um acessório que encarece o preço do computador», salientou.
Luís Pêgo afirmou que neste momento todas as marcas estão a trabalhar neste segmento de computadores uma vez que «ninguém quer ficar fora da corrida».
O preço destes equipamentos, com apenas 1 quilo, varia bastante sendo «o mais barato 149 euros mas podendo ir até 599».
O segmento onde se regista um maior número de vendas é entre «os 299 euros e os 399», concluiu.
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