A PT e a Sonaecom garantem que a sua rede 100 por cento fibra óptica possibilita uma Internet mais rápida e melhor definição na televisão, enquanto a ZON e a Cabovisão, com redes híbridas, argumentam que a diferença não tem impacto nos serviços oferecidos.
A PT e a Sonaecom sublinham que as velocidades de navegação na internet são mais rápidas do que as que redes híbridas de fibra e cabo, como a ZON e Cabovisão têm, conseguem atingir. Estas operadoras, que usam a tecnologia Docsis 3.0, respondem, no entanto, poder desenvolver ofertas comerciais com velocidades superiores às actuais, e defendem que os consumos dos clientes não vão acompanhar a rapidez do aumento da largura de banda.
No Fórum sobre Telecomunicações e Media, organizado este mês pelo Diário Económico, o presidente executivo da PT, Zeinal Bava, afirmou que, para a sua empresa, os 100 megabits por segundo (Mbps) - velocidade oferecida pelas operadoras - «são o mínimo, não o máximo e estão garantidos».
Zeinal Bava sublinhou que o "Meo Fibra leva a fibra para dentro de casa" e lançou uma farpa à ZON, por esta empresa não levar fibra óptica até ao interior das habitações: "Estamos determinados a ser líderes na televisão e, por isso, investimos na tecnologia de fibra óptica, na entrada em vossa casa, e em checkar se está lá mesmo a fibra".
O presidente executivo da PT referiu o facto de "a indústria ainda não ter definido o que são casas passadas [casas com fibra óptica]" e aludiu à campanha publicitária "ZON 1 milhão de casa ligadas", exemplificando: "Se casa passada é levar fibra a uma célula que depois divide em 2.000 casas, ou a uma central da PT, então já temos 5,2 milhões de casas passadas com fibra e não um milhão".
A administração da ZON contrapõe que está a "aproximar o ponto de entrega da fibra óptica do cliente", embora assegure que "a discussão sobre se a fibra chega ou não até casa não tem impacto nos serviços oferecidos, porque a conversão do sinal um metro dentro de casa do cliente, no patamar da escada, na entrada do prédio ou na caixa de rua mais próxima, é irrelevante".
A ZON defende que "a qualidade dos serviços oferecidos por cabo coaxial é idêntica às configurações apenas com fibra" e alerta que "as velocidades vão continuar a aumentar", exemplificando que, "em apenas quatro meses, será possível descarregar todos os filmes do mundo por quem tenha 400 Mbps".
Já a Sonaecom - que garante ir oferecer um gigabit por segundo (Gbps) "muito em breve" -, destaca que a tecnologia 100% fibra "consegue teoricamente oferecer velocidades ilimitadas" e "é a única que permite suportar sem restrições serviços do futuro, na televisão e Internet".
Segundo os operadores com redes de fibra óptica (PT e Sonaecom), as operadoras com redes híbridas (Zon e Cabovisão) terão no futuro limitações nos downloads (descarregamento) e, sobretudo, nos uploads (envio de dados).
A ZON responde que terá a "muito curto prazo 400 Mbps e, num futuro próximo, de 800 Mbps até 1,6 Gbps" [nos downloads]. A evolução dependerá "das reais necessidades do mercado e da disponibilização de equipamentos terminais", conclui a Cabovisão. Isto porque nem todos os computadores e sites estão já preparados para as velocidades de navegação mais rápidas.
A PT e a Sonaecom sublinham que as velocidades de navegação na internet são mais rápidas do que as que redes híbridas de fibra e cabo, como a ZON e Cabovisão têm, conseguem atingir. Estas operadoras, que usam a tecnologia Docsis 3.0, respondem, no entanto, poder desenvolver ofertas comerciais com velocidades superiores às actuais, e defendem que os consumos dos clientes não vão acompanhar a rapidez do aumento da largura de banda.
No Fórum sobre Telecomunicações e Media, organizado este mês pelo Diário Económico, o presidente executivo da PT, Zeinal Bava, afirmou que, para a sua empresa, os 100 megabits por segundo (Mbps) - velocidade oferecida pelas operadoras - «são o mínimo, não o máximo e estão garantidos».
Zeinal Bava sublinhou que o "Meo Fibra leva a fibra para dentro de casa" e lançou uma farpa à ZON, por esta empresa não levar fibra óptica até ao interior das habitações: "Estamos determinados a ser líderes na televisão e, por isso, investimos na tecnologia de fibra óptica, na entrada em vossa casa, e em checkar se está lá mesmo a fibra".
O presidente executivo da PT referiu o facto de "a indústria ainda não ter definido o que são casas passadas [casas com fibra óptica]" e aludiu à campanha publicitária "ZON 1 milhão de casa ligadas", exemplificando: "Se casa passada é levar fibra a uma célula que depois divide em 2.000 casas, ou a uma central da PT, então já temos 5,2 milhões de casas passadas com fibra e não um milhão".
A administração da ZON contrapõe que está a "aproximar o ponto de entrega da fibra óptica do cliente", embora assegure que "a discussão sobre se a fibra chega ou não até casa não tem impacto nos serviços oferecidos, porque a conversão do sinal um metro dentro de casa do cliente, no patamar da escada, na entrada do prédio ou na caixa de rua mais próxima, é irrelevante".
A ZON defende que "a qualidade dos serviços oferecidos por cabo coaxial é idêntica às configurações apenas com fibra" e alerta que "as velocidades vão continuar a aumentar", exemplificando que, "em apenas quatro meses, será possível descarregar todos os filmes do mundo por quem tenha 400 Mbps".
Já a Sonaecom - que garante ir oferecer um gigabit por segundo (Gbps) "muito em breve" -, destaca que a tecnologia 100% fibra "consegue teoricamente oferecer velocidades ilimitadas" e "é a única que permite suportar sem restrições serviços do futuro, na televisão e Internet".
Segundo os operadores com redes de fibra óptica (PT e Sonaecom), as operadoras com redes híbridas (Zon e Cabovisão) terão no futuro limitações nos downloads (descarregamento) e, sobretudo, nos uploads (envio de dados).
A ZON responde que terá a "muito curto prazo 400 Mbps e, num futuro próximo, de 800 Mbps até 1,6 Gbps" [nos downloads]. A evolução dependerá "das reais necessidades do mercado e da disponibilização de equipamentos terminais", conclui a Cabovisão. Isto porque nem todos os computadores e sites estão já preparados para as velocidades de navegação mais rápidas.
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