O astronauta norte-americano Neil Armstrong pisou o solo lunar a 20 de Julho de 1969, faz hoje 40 anos, na missão Apolo 11, tornando-se no primeiro ser humano a caminhar sobre o satélite natural da Terra.
Quarenta anos depois de um acontecimento histórico e carregado de simbolismo, as perspectivas de reatamento das missões tripuladas ao satélite natural terrestre apontam para 2020 e da construção da primeira base lunar para 2030.
O programa de exploração lunar dos Estados Unidos foi interrompido três anos depois da chegada à Lua por razões económicas, tendo sido dada prioridade à construção do vaivém espacial.
«Em vez de se enviarem homens para a Lua, pensou-se que seria mais vantajoso do ponto de vista económico lançar homens para órbitas muito mais próximas da Terra, e agora estamos a colher alguns frutos desse investimento, como a Estação Espacial Internacional (ISS) e todos os telescópios espaciais, como é o caso do Hubble», disse à Lusa o cientista espacial português Pedro Russo.
Por outro lado, «a construção do vaivém significou uma revolução tecnológica muito grande porque aproximou os voos espaciais das viagens de avião normais», acrescentou o cientista, que trabalha na Alemanha para a Agência Espacial Europeia (ESA).
Sobre os resultados das missões Apollo, Pedro Russo afirmou ter sido «uma enorme surpresa» o que se encontrou na Lua, comprovando algumas teorias sobre a sua formação e as relações com a Terra.
Ficaram no entanto muitas questões em aberto, nomeadamente em relação à existência água e ao teor em hélio-3.
Referiu, a propósito, que alguns estudos apontavam na década de 90 para a presença de zonas com bastante água no subsolo lunar, tanto em estado sólido como líquido, mas a sonda Clementine da NASA comprovou depois que não havia tanta água como se esperava.
Sobre o hélio-3, que supostamente permite fazer fusão nuclear muito mais limpa, também se desconhece com rigor qual a abundância desse gás na parte superior da primeira camada da Lua, o que permitiria lançar uma exploração quase geológica desse material.
A ESA tem um projecto de missão lunar associado ao programa Aurora, que tem como principal objectivo a exploração de Marte.
Esse projecto visa trabalhar com os parceiros internacionais, nomeadamente com as agências espaciais dos EUA, Japão, China e Índia, para que haja uma missão tripulada conjunta à Lua no início de 2020 e em 2030, pela primeira vez, uma base lunar.
Quarenta anos depois de um acontecimento histórico e carregado de simbolismo, as perspectivas de reatamento das missões tripuladas ao satélite natural terrestre apontam para 2020 e da construção da primeira base lunar para 2030.
O programa de exploração lunar dos Estados Unidos foi interrompido três anos depois da chegada à Lua por razões económicas, tendo sido dada prioridade à construção do vaivém espacial.
«Em vez de se enviarem homens para a Lua, pensou-se que seria mais vantajoso do ponto de vista económico lançar homens para órbitas muito mais próximas da Terra, e agora estamos a colher alguns frutos desse investimento, como a Estação Espacial Internacional (ISS) e todos os telescópios espaciais, como é o caso do Hubble», disse à Lusa o cientista espacial português Pedro Russo.
Por outro lado, «a construção do vaivém significou uma revolução tecnológica muito grande porque aproximou os voos espaciais das viagens de avião normais», acrescentou o cientista, que trabalha na Alemanha para a Agência Espacial Europeia (ESA).
Sobre os resultados das missões Apollo, Pedro Russo afirmou ter sido «uma enorme surpresa» o que se encontrou na Lua, comprovando algumas teorias sobre a sua formação e as relações com a Terra.
Ficaram no entanto muitas questões em aberto, nomeadamente em relação à existência água e ao teor em hélio-3.
Referiu, a propósito, que alguns estudos apontavam na década de 90 para a presença de zonas com bastante água no subsolo lunar, tanto em estado sólido como líquido, mas a sonda Clementine da NASA comprovou depois que não havia tanta água como se esperava.
Sobre o hélio-3, que supostamente permite fazer fusão nuclear muito mais limpa, também se desconhece com rigor qual a abundância desse gás na parte superior da primeira camada da Lua, o que permitiria lançar uma exploração quase geológica desse material.
A ESA tem um projecto de missão lunar associado ao programa Aurora, que tem como principal objectivo a exploração de Marte.
Esse projecto visa trabalhar com os parceiros internacionais, nomeadamente com as agências espaciais dos EUA, Japão, China e Índia, para que haja uma missão tripulada conjunta à Lua no início de 2020 e em 2030, pela primeira vez, uma base lunar.
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