Os ambientalistas da Quercus estudaram os consumos de energia da televisão por cabo e concluíram que desligar os aparelhos da ficha permite grandes poupanças de energia, uma informação que pretendem que as empresas passem a facultar aos seus clientes.
Os aparelhos que permitem o acesso ao serviço de televisão por cabo, alguns deles conhecidos como "boxes", têm uma potência de funcionamento relativamente reduzida, mas, segundo os ambientalistas, como estão permanentemente ligados e o consumo em standby não é significativamente menor, conduzem a um valor total de consumo de energia eléctrica "significativo".
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza fez medições e cálculos sobre aqueles consumos de electricidade e concluiu que os serviços de subscrição de televisão podem representar um custo em electricidade para as famílias "superior a 50 euros por ano".
Estes cinquenta euros, acrescentam, podem representar mais de 10 por cento do consumo de electricidade de um agregado familiar médio e mais de um por cento do total de consumo de electricidade do país.
Em termos ambientais, este consumo de electricidade pode representar uma emissão de cerca de 300 mil toneladas por ano de dióxido de carbono, segundo contas da Quercus, e 0,5 por cento das emissões base para cumprimento por Portugal do Protocolo de Quioto de combate às alterações climáticas.
"Os serviços de subscrição de duas televisões e internet podem equivaler ao gasto de electricidade de cinco lâmpadas economizadoras de 11 Watts (equivalente a lâmpadas incandescentes de 60W) permanentemente ligadas, ou dois frigoríficos de classe eficiência A+, sendo que o frigorífico é o electrodoméstico que tradicionalmente mais electricidade consome em casa", referem os ambientalistas, em comunicado.
Para fazer as medições, a Quercus considerou o que chamou "a pior situação em termos de consumo" como a que os equipamentos estão sempre ligados, e contabilizou os consumos do aparelho mesmo quando está em stand by.
"Considerando uma utilização média de quatro horas por dia de televisão e de oito horas de internet, se o equipamento for desligado durante o resto do tempo, tal garantirá uma poupança da ordem dos 80 por cento no consumo de energia. Este pressuposto assume que não há gravação de programas noutras horas", acrescentam os ambientalistas.
O desligar do equipamento, para conseguir aquelas poupanças, pode ser efectuado através de tomadas com corte de corrente, um esforço que a Quercus diz poder representar uma redução de custos que pode atingir os 40 euros por ano.
Os ambientalistas vão dar conhecimento dos resultados das suas medições à Portugal Telecom, Zon, SonaeCom e Cabovisão, bem como ao regulador ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações.
"O objectivo é que informem os actuais clientes dos procedimentos que podem e devem tomar para poupar electricidade, preparem informação acessível a ser entregue aquando da instalação junto de novos clientes e comercializem equipamentos com menores consumos de energia e funções automáticas de poupança", alerta a Quercus.
Os aparelhos que permitem o acesso ao serviço de televisão por cabo, alguns deles conhecidos como "boxes", têm uma potência de funcionamento relativamente reduzida, mas, segundo os ambientalistas, como estão permanentemente ligados e o consumo em standby não é significativamente menor, conduzem a um valor total de consumo de energia eléctrica "significativo".
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza fez medições e cálculos sobre aqueles consumos de electricidade e concluiu que os serviços de subscrição de televisão podem representar um custo em electricidade para as famílias "superior a 50 euros por ano".
Estes cinquenta euros, acrescentam, podem representar mais de 10 por cento do consumo de electricidade de um agregado familiar médio e mais de um por cento do total de consumo de electricidade do país.
Em termos ambientais, este consumo de electricidade pode representar uma emissão de cerca de 300 mil toneladas por ano de dióxido de carbono, segundo contas da Quercus, e 0,5 por cento das emissões base para cumprimento por Portugal do Protocolo de Quioto de combate às alterações climáticas.
"Os serviços de subscrição de duas televisões e internet podem equivaler ao gasto de electricidade de cinco lâmpadas economizadoras de 11 Watts (equivalente a lâmpadas incandescentes de 60W) permanentemente ligadas, ou dois frigoríficos de classe eficiência A+, sendo que o frigorífico é o electrodoméstico que tradicionalmente mais electricidade consome em casa", referem os ambientalistas, em comunicado.
Para fazer as medições, a Quercus considerou o que chamou "a pior situação em termos de consumo" como a que os equipamentos estão sempre ligados, e contabilizou os consumos do aparelho mesmo quando está em stand by.
"Considerando uma utilização média de quatro horas por dia de televisão e de oito horas de internet, se o equipamento for desligado durante o resto do tempo, tal garantirá uma poupança da ordem dos 80 por cento no consumo de energia. Este pressuposto assume que não há gravação de programas noutras horas", acrescentam os ambientalistas.
O desligar do equipamento, para conseguir aquelas poupanças, pode ser efectuado através de tomadas com corte de corrente, um esforço que a Quercus diz poder representar uma redução de custos que pode atingir os 40 euros por ano.
Os ambientalistas vão dar conhecimento dos resultados das suas medições à Portugal Telecom, Zon, SonaeCom e Cabovisão, bem como ao regulador ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações.
"O objectivo é que informem os actuais clientes dos procedimentos que podem e devem tomar para poupar electricidade, preparem informação acessível a ser entregue aquando da instalação junto de novos clientes e comercializem equipamentos com menores consumos de energia e funções automáticas de poupança", alerta a Quercus.
Sem comentários:
Enviar um comentário