sexta-feira, 3 de julho de 2009

Michael Jackson já não conseguia alimentar-se sozinho

O ex-agente de Michael Jackson, Dieter Wiesner, revelou que o «rei da pop» estava tão viciado em medicamentos que já nem conseguia alimentar-se sozinho. «Os remédios e o vinho acabaram com ele», considerou o empresário.
«Eu lembro-me de um dia em que o vi a ir até à cozinha, em Neverland, porque ele queria comer, mas nem conseguia levar o garfo à boca», relatou Wiesner, agente do cantor entre 1996 e 2003. «Ali estava ele… um dos homens mais talentosos do planeta, incapaz de comer de tão drogado», recordou.

Segundo o responsável, Michael Jackson perdeu o controlo sobre o uso de químicos quando começou a ser acusado de pedofilia, tendo piorado depois da divulgação de «Living With Michael Jackson», que mostrou a vida do cantor em Neverland. «O filme matou-o, levou um bom tempo para morrer, mas tudo acabou naquela noite em que o programa foi para o ar», revelou Wiesner.

O músico acreditava que os fármacos faziam dele «um artista melhor», justifica o agente. «Eu tenho melhores ideias quando estou nesta situação», teria dito Michael Jackson, considerando que era mais criativo, «mas as drogas estavam a matá-lo». Michael Jackson sofreu uma paragem cardíaca há cerca de uma semana e acredita-se que terá sido devido a uma injecção de Promofol, um derivado da morfina.

«Um dia, vi-o aos prantos», continua o empresário, explicando que «ele tinha milhões no banco e o disco mais vendido de todos os tempos, disse-lhe que tinha tudo pelo que viver, mas ele era triste».

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