sexta-feira, 10 de abril de 2009

Estudo prevê maior consumo de Internet do que TV em 2010

Um estudo realizado pela Microsoft prevê que, em Junho de 2010, o consumo de Internet tenha já ultrapassado o consumo de televisão tradicional, passando a ser o dispositivo de consumo multimédia mais utilizado.
O relatório «A Europa inicia sessão: As tendências actuais e futuras da Internet», que analisa o comportamento das pessoas online e debate as tendências do futuro, prevê que os consumidores de conteúdos multimédia passarão «2,5 dias por mês na Internet, versus dois dias a ver televisão tradicional», segundo o divulgado em comunicado.

Já existem em Portugal mais de quatro milhões de utilizadores de Internet que dizem passar 34% do seu tempo online, mais do que a ler material impresso, a ver filmes ou a jogar videojogos.

Entre as principais conclusões, foi referido que as tendências actuais apontam para um aumento da procura de dispositivos com ecrãs alternativos de TV, como o PC ou o telemóvel. Por outro lado, o vídeo online foi assinalado como a aplicação mais popular de consumo audiovisual (28% dos europeus e mais de 300 milhões em todo o mundo).

Para os jovens entre os 18 e os 24 anos, «geralmente TV significa video on demand. De facto, um em cada sete jovens (18-24) não vê qualquer programa em directo na TV, enquanto 42% dos jovens adultos vê televisão online através de um portátil».

Segundo o estudo, nos próximos cinco anos, os acessos à Internet via computador (95% actualmente) passarão a 50%, devido ao aumento dos acessos via telemóveis, TVs e consolas de jogos.

Nuno Duarte, director geral da Microsoft em Portugal, destacou o papel da banda larga na alteração dos hábitos de consumo dos utilizadores Web, já que permite «uma ligação directa e um acesso contínuo à rede e aos serviços que ela disponibiliza». «Actualmente, o PC passou a estar mais presente, sem com isso interferir nas relações com a família ou amigos ou com a visualização de programas de TV, integrando-se em tudo o que fazemos», explicou.

Vejam o estudo completo na página da Microsoft.

Sem comentários: