De coração aberto, Jorge Palma falou ao Actual, suplemento cultural do Expresso, numa entrevista publicada este fim-de-semana.
O tema dos excessos foi abordado sem pudor pelo músico. "Eu a tentar aprender a fumar à pressa para fazer parte do grupo", recorda, sobre a sua juventude. "E a beber. A beber e a vomitar o que bebida. A beber à força, com 12, 13 anos. Não gostava. Mas tinha de ser homem, provar que era homem".
Sobre um eventual ponto final nesse consumo, Jorge Palma é sincero: "É muito difícil deixar isto. Não consigo!".
No final da entrevista, conduzida por Alexandra Carita, o homem de "Deixa-me Rir" admite até que, hoje, sente que não tem conselhos a dar aos seus filhos, Vicente e Francisco.
"Eles é que me dão a mim: 'Ó pai, não bebas tanto!'", conta.
"Estou preso a um triângulo que me assusta: cabeça, fígado e pele. Bebo muito, fumo muito. Não sei que medicamentos posso tomar para tratar cada vértice desse triângulo e que não interfiram uns com os outros. Isso preocupa-me. Tenho de sair daqui. É dermatologista na terça, psiquiatra na quarta, análise ao fígado na quinta. Testes e mais testes. Não tenho ajuda se não souber o que é que me está a fazer mal", admite.
Mas deixar de beber não se afigura como uma hipótese: "Deixar, deixar... Nem o meu psiquiatra me aconselha. Não se pode parar de um momento para o outro. Na quantidade que eu bebo, parar faz mal. Deixar o álcool para sempre também não quero. Reduzir... talvez".
Ao mesmo tempo, Jorge Palma lembra o mérito do seu trabalho. "Em 40 anos de carreira, já fiz para aí umas 150 canções... Sou um boémio, mas as pessoas não se lembram que trabalho, não dão qualquer importância a isso".
O tema dos excessos foi abordado sem pudor pelo músico. "Eu a tentar aprender a fumar à pressa para fazer parte do grupo", recorda, sobre a sua juventude. "E a beber. A beber e a vomitar o que bebida. A beber à força, com 12, 13 anos. Não gostava. Mas tinha de ser homem, provar que era homem".

No final da entrevista, conduzida por Alexandra Carita, o homem de "Deixa-me Rir" admite até que, hoje, sente que não tem conselhos a dar aos seus filhos, Vicente e Francisco.
"Eles é que me dão a mim: 'Ó pai, não bebas tanto!'", conta.
"Estou preso a um triângulo que me assusta: cabeça, fígado e pele. Bebo muito, fumo muito. Não sei que medicamentos posso tomar para tratar cada vértice desse triângulo e que não interfiram uns com os outros. Isso preocupa-me. Tenho de sair daqui. É dermatologista na terça, psiquiatra na quarta, análise ao fígado na quinta. Testes e mais testes. Não tenho ajuda se não souber o que é que me está a fazer mal", admite.
Mas deixar de beber não se afigura como uma hipótese: "Deixar, deixar... Nem o meu psiquiatra me aconselha. Não se pode parar de um momento para o outro. Na quantidade que eu bebo, parar faz mal. Deixar o álcool para sempre também não quero. Reduzir... talvez".
Ao mesmo tempo, Jorge Palma lembra o mérito do seu trabalho. "Em 40 anos de carreira, já fiz para aí umas 150 canções... Sou um boémio, mas as pessoas não se lembram que trabalho, não dão qualquer importância a isso".
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