terça-feira, 2 de junho de 2009

Computador Magalhães impressiona suecos

O director da Associação de Municípios de Estocolmo, que esta sexta-feira liderou uma comitiva de autarcas suecos na visita a escolas portuguesas, manifestou-se muito bem impressionado com a utilização de novas tecnologias, nomeadamente o computador Magalhães.
"A minha mulher é professora, tem uma sala com 21 crianças e apenas um computador. Estou muito impressionado", disse aos jornalistas Lennat Dahlberg no final da visita, em Lisboa, em que teve oportunidade de contactar com crianças do 1.º ciclo a utilizar o Magalhães na sala de aula e alunos do secundário a trabalhar com quadros interactivos na resolução de exercícios de Matemática.

Questionado sobre os motivos da visita, o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, afirmou tratar-se de um grupo de autarcas que tem feito viagens a vários países para conhecer a realidade da Educação.

"Manifestaram interesse em conhecer primeiro o projecto Magalhães - que tem neste momento uma visibilidade muito grande - e também as reformas que estamos a desenvolver", disse o governante.

Segundo o secretário de Estado, o Plano Tecnológico já permitiu que a Educação desse "um grande salto, do ponto de vista da utilização das tecnologias da informação".

De acordo com Jorge Pedreira, milhares de professores e alunos "estudam e aprendem hoje com recurso a novas tecnologias", nomeadamente a Internet.

Neste momento, frisou, estão a ser instaladas as redes que permitem a utilização de Internet em todas as salas de aula.

"A vídeovigilância está um bocadinho menos adiantada porque só agora é que está para ser assinado o contrato, mas está tudo a andar", disse.

Até ao final do ano, indicou, todas as escolas vão ter quadros interactivos: um por cada três salas.

Juntamente com o secretário de Estado, acompanhou a delegação sueca, composta por cerca de 20 autarcas, o coordenador do Plano Tecnológico da Educação, João Trocado da Mata.

O Plano Tecnológico da Educação representa um investimento de cerca de 400 milhões de euros e pretende colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados na modernização tecnológica dos estabelecimentos de ensino.

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