terça-feira, 2 de junho de 2009

Aberta caça à baleia na Islândia apesar de protestos

A época da caça à baleia abriu, na passada semana, na Islândia enfrentando críticas de organizações ecologistas contra o aumento das quotas de caça para este ano.
A quota de captura de cetáceos pela Islância para este ano subiu para 100 baleias "minke" e 150 baleias comuns, contra 40 "minke" e apenas nove baleias comuns em 2008, apesar de apelos internacionais contra o alargamento das quotas, decidido pelo governo demissionário do ex-primeiro ministro Geir Haarde e confirmado pela actual coligação de esquerda no poder.

A Islândia retomou a caça da baleia em 2006, depois de 16 anos de moratória.

"Esperamos capturar hoje a primeira baleia Minke", disse a jornalistas um dos pescadores a bordo do navio baleeiro Johanna AR que deixou ao início da tarde o porto de Reiquejavique.

O Fundo Internacional para a Protecção dos Animais (IFAW), uma ONG britânica, enviou à embaixada da Islândia em Londres uma carta em que apelou para que as autoridades islandesas anulem a época de caça.

Os baleeiros islandeses caçam em baías afastadas de Reiquejavique, sendo a caça proíbida nas imediações do porto da capital para não interferir com a actividade turística de observação de cetáceos, que decorre até Setembro.

De acordo com o director da Associação de Baleeiros da Islândia, Gunnar Bergmann, metade da carne das baleias capturadas será vendida no mercado local, sendo a outra metade exportada para o Japão.

A Islândia, que viu a sua economia devastada pela crise financeira, e a Noruega são os únicos países a praticarem a caça comercial de cetáceos. O Japão caça igualmente baleias, sob a justificação de fins científicos apesar de a carne ser comercializada.

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