Julgamento do acidente da A23 chega ao fim.

O Tribunal de Castelo Branco absolveu o motorista do autocarro e condenou a motorista do ligeiro por 17 crimes de homicídio por negligência com cinco meses de pena cada e outros seis crimes de ofensas corporais punidos no conjunto com 14 meses de prisão, numa pena única de quatro anos e quatro meses, com pena suspensa.

Apesar de satisfeito com a pena suspensa, Sérgio Marques, advogado da condutora, admite recorrer, considerando que foi desvalorizada a eventual responsabilidade do motorista do autocarro. “Vamos analisar sobretudo a desvalorização do relatório da empresa Dekra”, segundo o qual o acidente foi causado pela invasão da faixa do ligeiro por parte do autocarro.

O desastre ocorreu a 5 de Novembro de 2007, pouco antes das 20h00, quando um autocarro e um ligeiro colidiram. Ambos caíram por uma ravina com 50 metros de altura.

As vítimas mortais viajavam no autocarro e eram alunos da Universidade Sénior de Castelo Branco, que regressavam de uma visita a Fátima e Nazaré.