Os administradores da herança de Michael Jackson e um grupo de advogados reclamam o pagamento do seu trabalho, que não é remunerado desde a morte do «rei da pop», numa dívida que pode ascender a milhões de dólares, de acordo com os documentos judiciais, apresentados num tribunal norte-americano esta semana.
O advogado do cantor, John Branca, e o produtor-executivo, John McClain, exigem 5% do património acumulado até ao momento, que pode chegar a 100 milhões de dólares no total, com as vendas e direitos de autor de «This Is It», as novas músicas lançadas e os acordos de merchandising, que captaram clientes a título póstumo.
«Ao contrário de um típico caso de herança, as operações com o património de Michael Jackson assemelham-se com as operações de uma empresa multimilionária», argumentou Jeryll S. Cohen, acrescentando que os advogados chegam a trabalhar 14 horas por dia. «Se não forem aprovadas as remunerações em breve, serão criadas sérias dificuldades financeiras», alertou.
O atraso justifica-se pelo facto de existirem cerca de dez acções judiciais pendentes, relativas a uma série de dívidas deixadas pelo cantor, nomeadamente uma relacionada com os direitos de autor do vídeo de «Thriller», realizado por John Landis. A fortuna pode vir a ser utilizada apenas para cobrir as despesas.
Mitchell Beckloff, da Supremo Tribunal de Los Angeles, nos EUA, já agendou uma audiência para o próximo dia 4 de Janeiro, para decidir que valor é que se pode dispor do património do astro para realizar o pagamento aos administradores dos bens.
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