José Sócrates disse hoje acreditar que os mecanismos acordados para a redução das emissões poderão limitar o aquecimento global do planeta em dois graus centígrados até 2050 e considerou «prematuras» as contas que apontam para temperaturas superiores.
O primeiro-ministro português assumiu esta posição no final da cimeira mundial do clima, durante uma conferência de imprensa em que foi confrontado com um estudo das Nações Unidas, segundo o qual, com as reduções previstas em Copenhaga, não se conseguirá atingir o limite de dois graus de aumento da temperatura média global em 2050.
Ainda de acordo com esse estudo das Nações Unidas, o aumento da temperatura média, também partindo das reduções de emissões de gases com efeito de estufa acordadas em Copenhaga, será na ordem dos três graus e não de dois como prevê o compromisso político.
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