quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Justiça reconhece a validade do testamento de Michael Jackson

O tribunal superior de Los Angeles reconheceu segunda-feira a validade do testamento de Michael Jackson, redigido em 2002, e manteve nas suas funções os dois executores designados pelo cantor.
O advogado John Branca e o produtor John McClain vão continuar a gerir os bens de Michael Jackson, enquanto administradores.

O tribunal já os tinha nomeado como administradores provisórios após a leitura do testamento.

As especulações foram crescendo nas últimas semanas relativamente ao facto de Katherine Jackson, mãe do cantor, poder colocar em causa o testamento, queixando-se de não estar suficientemente implicada na gestão dos negócios do seu filho.

Mas o testamento não foi contradito pelos advogados Katherine Jackson, segundo Howard Weitzman, representante de Branca e McClain.

“O juiz tomou uma boa decisão, hoje. Reconheceu a validade do testamento. Ele não foi colocado em causa por parte da senhora Jackson”, declarou o Weitzman à saída do tribunal.

Os advogados Katherine Jackson não estavam contactáveis de imediato.

Uma nova audiência foi fixada a 11 de Agosto, para estudar os detalhes do contrato assinado por Michael Jackson com a AEG, o promotor dos 50 concertos que “o rei do Pop” devia dar em Londres a partir de Julho.

O estado do património de Michael Jackson é objecto de várias especulações.

Segundo o Los Angeles Times, o cantor teria 400 milhões de dólares de dívidas, mas os seus activos atingiriam 600 milhões, sem contar com os rendimentos gerados pelo seu regresso à liderança das tabelas de vendas de discos, desde a sua morte.

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