
Depois disso, assistiu-se a «uma espécie de abrandamento». «Estamos numa fase em que a questão da gripe foi bastante banalizada e há um afrouxamento dos comportamentos e das medidas que são necessárias face a uma pandemia», sustentou.
Para o responsável, esta situação deve-se ao «longo período de indução [da doença], à sensação de que o pico da primeira onda já passou e, ao contrário do que se temia, a pandemia não ter provocado grande disfunção social».
«As escolas não fecharam, as empresas não tiveram grandes dificuldades e os transportes continuaram a funcionar», ao contrário do que aconteceu em alguns países, nomeadamente o México.
Sakellarides apela no entanto aos portugueses para não «baixarem a guarda» e, sobretudo, para aderirem à vacinação: «O que nos vai proteger de uma segunda onda [de pandemia] é termos uma boa percentagem de pessoas vacinadas».
Para o responsável, é preciso «reacender a ideia de que a vacinação, seguida da comunicação, continua a ser a principal arma, não só para abreviar esta onda pandémica, mas para evitar a segunda ou, pelo menos, minimizá-la».
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